Eliz
Leon abriu a porta do SUV. A fêmea saltou do banco e recuou assustada para o canto, o olhar em desespero cravado nele.
— Saíam. —falei firme, Leon acenou com a cabeça e chamou Eron com um gesto, afastando-se.
Eu poderia carregá-la — Mili não pesava mais do que uma adolescente subnutrida. Mas ela precisava dar os próprios passos, começando a conquistar sua liberdade, primeiro na mente.
— Como se chama?
— Mili... — Ela parecia travada por dentro, sem conseguir se mover.
Lívia chegou, abriu mais a porta e falou com frieza, arqueando uma sobrancelha:
— Vai sair daí ou quer voltar pra onde estava?
Mili saltou para fora tão rápido que me atropelou no caminho.
— Desculpe... — Seus olhos marejados refletiam puro terror. Seu corpo inteiro tremia, como se esperasse ser punida a qualquer segundo.
— Presta atenção. Você está segura agora. Esses machos são da minha confiança. Não torturam, não forçam nada íntimo, e não batem em fêmeas. Entendido? — Lívia falava firme.
Uma mulher humana chegou