Eliz
— Não! Não fará isso. — A voz do Rei ecoou, e sua aura se expandiu por todo o lugar, impondo silêncio imediato.
— Eu não vou aguentar a vergonha e a humilhação! — As palavras saíam entre soluços. — Não vê que Adam não vai mais me aceitar? Que o nome dos meus ancestrais, falado com orgulho até hoje, será manchado por minha causa? O contrato foi feito no meu nascimento!
Um soluço profundo brotou na minha garganta. Senti minha alma se partir.
A rainha Júlia me abraçou, murmurando palavras de conforto que mal consegui registrar.
— Falaremos sobre isso quando estiver mais calma. — A voz grave do Rei não soava autoritária dessa vez, mas preocupada.
Mesmo assim, eu queria o meu companheiro... minha família. Não eles. Não agora.
Virei o rosto para a parede, em silêncio, já imaginando como acabar com a vida miserável que eu tinha. Estou muito cansada de tudo isso.
A médica colheu meu sangue para exames e saiu.
— Eliz?... Eliz... — ouvi o Rei me chamar, mas não respondi.
Depois disso, não