Adam
Uma sensação ruim me atingiu no estômago. O gosto amargo na boca e as pernas trêmulas me alertaram de imediato. Chamei o guerreiro que trouxera meus pertences e mandei que viesse rápido.
Saí em busca de Eliz, vasculhando cada canto. Farejei o ar e segui o rastro de seu cheiro, enquanto avisava mentalmente ao guerreiro para procurar Kane e trazer reforços. Meu coração batia descompassado, quase enlouquecendo.
Encontrei apenas a pulseira dela, quebrada no chão. Guardei no bolso. Eu sabia que estava sem meu lobo, e se perdesse o rastro dela, não conseguiria mais encontrá-la. Corri em silêncio, transmitindo as coordenadas aos guerreiros.
— Acorda, Igor! — chamei meu lobo.
Ele ergueu-se fracamente, o que me fez acelerar. Uma matilha se aproximava. Escondi-me, mascarando meu cheiro como eles haviam feito. Minha respiração estava descompassada e, nesse momento, meu corpo era quase humano. Eu havia treinado desde a infância, mas sem meu lobo não venceria uma matilha inteira.
Precisava de