Em frente ao hospital, do outro lado da rua, estava estacionado um Maybach preto.
A janela do motorista estava abaixada um pouco.
Uma mão segurando um cigarro, estava casualmente apoiada na borda da janela.
A mão era longa e pálida, destacando o vermelho ardente do cigarro.
O vento levava metade do cigarro, e ele fumava a outra metade.
O cigarro, no vento, acendia e apagava, como suas emoções, provocadas e depois reprimidas pela razão, repetidamente...
O rosto sombrio do Mateus estava escondido na fumaça branca, o vapor encobrindo a intensidade de seu olhar, deixando apenas um ar de melancolia.
Ele pegou a última vareta de incenso de agarwood, colocou no cigarro, acendendo.
Esse leve aroma de agarwood, tão parecido com Aline.
Tão sutil, mas viciante. Indefinível o que era bom, mas inesquecível.
Mas essa era a última vareta que Aline tinha dado. Depois disso, ele não usaria mais.
Coisas viciantes podiam ser abandonadas. Não era difícil.
Cigarros estavam assim, varetas de agarwood também