Aline.
Ele a chamava carinhosamente pelo nome, sussurrando em seu ouvido com uma voz tão suave e cheia de paixão, mas dizendo as palavras mais dolorosas.
Com os olhos vermelhos, Aline sorriu.
Mateus, com o rosto abaixado, Aline ergueu levemente a cabeça, encontrando seu olhar zombeteiro:
- Se eu não tivesse escapado esta noite, Mateus, você teria um pingo de compaixão por mim?
Teria corrido de volta ao hotel para a salvar?
Mesmo que fosse só um momento de hesitação para me salvar...
O rosto bonito de Mateus ficou extremamente frio, seus olhos sem emoção fixos nela, silenciosos por um longo tempo.
Aline parecia saber a resposta, mas a relutância ainda perturbava seu coração.
Lágrimas escorriam silenciosamente de seus olhos, sua voz rouca:
- Mateus, eu quero saber a resposta.
Sim ou não.
Deu a ela uma resposta definitiva, para que ela finalmente pudesse desistir da última esperança.
De repente, Mateus disse:
- Aline, você sabe que eu já morri uma vez? Não, na verdade, duas vezes. Sabe qu