Julieta ficava cada vez mais agitada enquanto falava, até que engasgou e começou a tossir sem parar.
Aline rapidamente a acalmou, falando com uma voz suave:
- Eu nunca vou te deixar, eu te amo tanto, como eu poderia te abandonar? Julieta, foi minha culpa, eu não deveria ter dito aquelas coisas, está bem?
Mateus entrou no quarto:
- Sua mãe e eu, vamos sempre estar com você.
A voz calma e firme do homem agiu como um tranquilizante.
Ouvindo o pai falar assim, Julieta parou de chorar imediatamente.
Ela assoprou o nariz, formando uma bolha:
- Papai, é sério?
- Sério. - Mateus confirmou.
Julieta acenou:
- Papai, vem aqui!
Mateus aproximou-se da cama. A pequena pegou as mãos de Aline e Mateus e as uniu. Com uma seriedade de adulto, ela os repreendeu:
- Então, façam as pazes, sem mais brigas, tá?
- Julieta... - Aline hesitou, sem saber o que dizer.
Mateus segurou a mão de Aline e disse à filha:
- Estamos bem agora, e você não pode chorar mais.
Julieta assoprou a bolha de nariz e parou