Capítulo 35

Marco Cesare

Olho meu reflexo no espelho, secando meu cabelo com uma toalha branca pequena, desço por meu pescoço até o ombro, paro com a mão em cima da cicatriz do tiro que Magno me deu, o projétil atingiu as costas, mas saiu no ombro: o tiro da traição. Tive sorte!

Já se passaram algumas semanas que estou nesse hospital, me sinto bem, mas os médicos precisam ter todas as certezas necessárias, não discuto isso, quero viver anos com a Clara. Submeto-me a todos os tratamentos e obedeço os especialistas para sair desse inferno.

Estou cansado de ver minha mulher dormindo em uma poltrona, aliás, estou cansado por vê-la sem dormir, horas e horas trabalhando em um computador. Quando não é isso, dorme um pouco enquanto estou acordado, Clara tem medo que me matem pelo tempo que passo nesse lugar. Esse é meu maior incentivo de sair daqui para que ela respire e relaxe. Matou o assassino do pai, o homem que tentou tirar a minha vida, e ainda me salvou, quase acabou morrendo fazendo isso. Mesm
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