Clara Tommaso
Vejo-o tão vulnerável agora, reconheço os motivos de meu pai, ele sempre foi a minha melhor opção, alguém que me protegeria sem se importar com a própria vida, ao ponto de se mutilar para provar tamanha fidelidade. Não sei se sou digna desse voto, mas honrarei esse homem além de todas as coisas, ele é digno de honestidade.
— Estou faminto — murmura em meus lábios conforme nossas testas se juntam.
Pego o punhal da mão de Marco e me mutilo na palma da minha mão direita.
— Eu prometo que te respeitarei por todo o tempo que passarmos juntos, serei sua aliada e esposa, não importa o que me aconteça, também te prometo minha vida. — Seguro a mão direita de Marco, unindo nossas mãos feridas. Nosso voto de sangue agora está completo.
— Você não precisa fazer isso… — Com os olhos arregalados, oscila.
— Preciso, nossa relação será recíproca.
— Eu queria te surpreender e quem acabou surpreso fui eu, ironia… — Dá de ombros, ambos soltando risadas alegres.
………….
Alguns min