Antes disso, ela ainda tinha muitas esperanças, mas agora sentia que... Não importava mais o que dissesse.
...
Natália estava se adaptando muito bem ao novo ambiente.
No começo, ela parecia um pouco tímida diante de Marta, mas, depois de alguns dias convivendo, o sorriso começou a aparecer com mais frequência em seu rosto. Sempre que via Marta, Natália fazia questão de chamá-la de “vovó” de forma espontânea.
Marta mandou comprar vários brinquedos para a menina. Natália aceitou todos, mas seu favorito continuava sendo o pequeno leão de pelúcia. Ela não se separava dele por nada, nem mesmo na hora de dormir.
Zara perguntou à filha se ela sabia que aquele não era o mesmo leãozinho de antes.
Natália respondeu que sabia. Disse que também gostava muito do antigo, mas que isso não tinha nada a ver com o quanto gostava do atual.
Essas palavras simples pareciam conter um significado mais profundo, como se revelassem algo que Zara ainda não tinha percebido. Antes que ela pudesse refletir sobre