Zara olhou para Emory por um longo momento antes de sorrir levemente.
— Não precisa. Só ficar aqui comigo já é suficiente.
Assim que ela terminou de falar, Emory a envolveu em um abraço. O gesto foi suave, e o aroma fresco que vinha dele rapidamente preencheu o ar ao redor de Zara.
Ela não resistiu. Em vez disso, lentamente passou os braços ao redor da cintura dele, retribuindo o abraço.
— Como está o estado do seu pai? — Emory perguntou.
— Foi um AVC agudo. — Zara respondeu baixinho. — Mas o socorro foi rápido. Os médicos disseram que, se ele acordar, não haverá maiores complicações.
— Entendi. Que tal você ir para casa descansar um pouco? Eu fico aqui cuidando de tudo. — Emory sugeriu.
— Não precisa. Mesmo que eu vá, não vou conseguir dormir. Não percebeu que meu celular não para de tocar? — Zara respondeu com um suspiro.
Emory ficou em silêncio, e Zara se perguntou se ele estava se sentindo culpado por não poder ajudá-la. Tentando aliviar o clima, ela disse:
— Não