O meu coração começa a palpitar rápido demais e me sinto como se eu estivesse sufocado, eu afrouxo a minha gravata, só de imaginar o que tenha acontecido, o silêncio do outro lado era devastador, tento chamá-la, mesmo que soubesse que ela poderia não me responder.
— Alô... — Não obtive respostas. — ALÔ! CARLA! — Gritei.
Eu estava agitado, era desesperador ouvir que alguém pode ter se acidentado e não poder fazer nada a respeito.
Mesmo que as pessoas em questão não merecessem nem o mínimo da minha compaixão, porém eu sou diferente, quero sim que eles paguem, mas vivos.
Ainda com a chamada em curso, conectei o meu celular a um cabo, que estava ligado ao meu computador, logo consegui descobrir a localização de Carla e Vitório.
O localizador mostrava que eles não estavam em movimento, nesse momento pensei o pior...
Sem mais delongas, liguei para Abner, ele estava na rua junto com outros policiais, me apressei para lhe dizer o motivo da ligação e tudo o que Carla havia me dito antes de des