NIKOLAS
Sai da fazenda nem eram seis horas, direto para a Lola, cheguei o comércio ainda abria. Estacionei do outro lado da rua, vi uma morena atravessando a rua, o tempo até parecia em camera lenta, não vi o rosto direito, pois estava de cabeça baixa, cabelos pretos num coque baixo, deixando o seu belo pescoço a mostra, ela usava uma camiseta rosa solta, e uma calça jeans, mas dava para ver que era dona de curvas perigosas, quem é essa moça, preciso conhecê-la.
Calma, Nikolas, foco, você não veio atrás de um rabo de saia, ajudar a professora, depois quem sabe descobri quem é a moça.
Fui para a pousada de Lola, que não estava com o cheiro de café matinal, até estranhei.
— Bom dia tia Lola! Cadê o cheiro de café?
— Bom dia Lindão! Bem tivemos visita ontem a noite, roubaram a minha despensa, levaram toda a comida. Uma das hóspedes foi comprar café, leite e pão, ao menos para o café da manhã.
— Você já chamou a polícia?
— Sim, pode ficar tranquilo. Só minuto já venho conversar com você u