Cristina
— Ou! Olá — disse uma mulher sorridente, parada perto da entrada. Eu a reconheci imediatamente. Era a mãe dele. Por que ele mentiu para esconder a mãe? — Você deve ser a Cristina. Eu ouvi falar muito de você. — Ela surpreendeu-me com um abraço rápido. — Sou a Sheryl, mãe do Cillian. Muito prazer.
— O prazer é meu.
Ainda me sentia confusa com tudo aquilo, também um pouco envergonhada. Cillian entrou e fechou a porta.
— Venha. — Puxou-me pela mão. — Vou colocar mais um prato à mesa. Pedimos comida mexicana. Eu adoro! — falou com empolgação.
Olhei para ele, que estava de pé ao nosso lado. Cillian olhava para a mãe, muito nervoso, nem sequer piscava. Senti que eu não era bem-vinda ali naquele momento.
— Acho melhor não. Tenho que ir para casa.
— Ah, é uma pena. Eu queria poder conhecer melhor você.
— Talvez outro dia. — Forcei um sorriso.
— Por que não no fim de semana?
— Mãe! — Cillian tentou chamar a sua atenção.
— Fim de semana?
— Você poderia vir com a gente.
—