- Não, não foi isso.
Eu tentei me defender - Eu só fui pegar algo.
- Que algo?
Ele estendeu a mão em direção a uma sacola de entrega sobre a mesa.
Sentindo o constrangimento de ser pega na mentira, toquei meu nariz - Não foi dito ao entregador para não tocar a campainha?
- Ele não tocou a campainha.
- Então como você soube?
- Ele bateu na porta.
Fiquei sem palavras por um momento, internamente lamentando a inteligência do entregador.
Quando me aproximei para abrir a sacola, preparando-me para comer, Lucas colocou à minha frente uma tigela de caldo de frutos do mar, fumegante e repleta de aroma.
- O vovô disse que você não comeu muito hoje em casa, então ele mandou todos os frutos do mar que sobraram.
- E esse caldo...
- Fui eu que fiz.
Lucas se sentou à minha frente, com um olhar sério cobrindo seu belo rosto, falando com calma e serenidade - Tomei um banho antes de prepará-lo. Você tem se sentido bem ultimamente. Você não tem se sentido bem ultimamente, deveria evitar comer comida de