ISABELA
Quando cheguei à empresa, vi uma grande aglomeração de fotógrafos e jornalistas na porta de entrada do prédio. O que era muito estranho. Para evitar os abutres, decidi subir pelo elevador privado do estacionamento que levava direto para o andar da minha sala.
Logo que as portas metálicas se abriram e eu pisei para fora do cubículo, encontrei Cíntia sentada atrás de sua mesa em uma ligação que parecia importante, mas logo que me viu, cobriu o fone com a mão e me desejou um bom dia rápido.
Segui para a minha sala e encontrei sobre a mesa uma pilha de pastas com documentos que precisavam da minha assinatura. Já tinha me cansado dó de olhar. Deixei a bolsa pendurada no gancho, o celular sobre a mesa então peguei a primeira pasta da pilha e dei uma lida antes de assinar.
— Bom dia, Isa. — A voz de Cíntia chegou primeiro que ela na sala.
— Bom dia!
— E como foi o seu final de semana?
— Uma verdadeira loucura.
— Era sobre isso que precisava conversar comigo ontem?
— Sim, mas principa