Rose Jones comienza la universidad como cualquier estudiante normal, pero para poder mantenerse comienza a trabajar como estriper en un club exclusivo. Todo cambia cuando conoce a los hijos del magnate Milano, específicamente al hijo menor Ethan, es egocéntrico, intolerable y... su jefe en el club, pero por cosas del destino se verán en la obligación de casarse para cobrar la herencia, solo que no contaban que todos los secretos saldrían a la luz y nadie era quien realmente decía ser. 《Un día Rose fue a pasear al bosque con los niños ricos, uno mentía, otro ocultaba la verdad y el siguiente solo quería venganza, pero todos tenían algo en común; nadie era quien decía ser》.
Leer másParte 1...
Aurora Deluca - Nove anos de idade
Eu me assustei e abri os olhos depressa, olhando de um lado para outro na escuridão do meu quarto. Só a luz do banheiro iluminava um pouco com a porta aberta.
Sentei. Ouvi um barulho e depois entendi que era um choro. Meu coração deu uma batida forte. Eu sabia de quem era o choro.
Era minha mãe. De novo.
E isso só significava uma coisa. Meu pai estava em casa. E aos nove anos, eu já não me sentia feliz quando ele chegava.
Eu amo meu pai, mas ele não é uma pessoa fácil. Ou boa. Tenho medo dele, sempre tive. Ele não gosta de mim e eu sinto isso. Eu sei que tenho só nove anos, mas minha mãe sempre me diz que sou muito esperta e inteligente.
E por isso eu sei que ele não gosta de mim. Não sei porque, não me lembro de ter feito algo errado. Sou uma menina obediente, estudo e gosto de ajudar mamãe.
Me assustei de novo quando ouvi um som alto, parecendo uma queda. Pulei da cama, as mãos cruzadas em meu peito e andei devagar ate a porta do quarto e abri devagarinho pra evitar fazer barulho.
Ouvi de novo o choro e fiquei nervosa. Andei na ponta dos pés e desci a escada. Parei e ouvi as vozes. Vinham do escritório. Andei até lá e empurrei a porta que estava entreaberta, olhando para dentro.
E foi aí que eu vi algo que me marcou. Minha mãe estava caída no chão, em um canto, presa entre as estantes, com o rosto muito vermelho e a mão para cima, tentando se defender de meu pai, que estava com uma régua de madeira na mão, de modo ameaçador.
Eu corri e fiquei na frente dela, com os braços abertos, para impedir que ele batesse nela e comecei a falar nervosa.
— Pai, pai... Por favor... Não b**e na minha mãe... Por favor...
Eu estava apavorada, mas precisava defender minha mãe. A cara de meu pai era de muita raiva e sei que ele é capaz de machucar muito ela e isso me dói demais.
Meu pai me deu um empurrão e eu caí de lado, batendo a cabeça na estante e comecei a chorar. Quando me virei, ele estava de novo indo pra cima dela, com a mão erguida para bater nela com a régua de madeira.
Fiquei de pé rápido e me coloquei de novo em sua frente e ele me puxou o braço.
— Saia da frente, sua peste!
— Não, pai... Por favor... - me agarrei a ele — Se o senhor bater nela, vai machucar muito e... - nem terminei de falar e levei outro empurrão.
— Não faz assim com ela! - minha mãe gritou — Minha filha, por favor, volte para seu quarto... Está tudo bem, eu estou bem...
— Não está, não - fiquei abalada pela cara de choro de minha mãe — Por que o senhor faz isso com ela?
— Não se meta, garota chata! Se você não sair agora, vai apanhar também.
— Filha, vai para o quarto meu amor.
— Não... - neguei com a cabeça — Mãe...
— Sai! - meu pai gritou de novo — Você é um fardo na minha vida, igual sua mãe - apontou para ela — Essa imprestável... Só faz tudo errado... Vocês me irritam...
Eu não sei o que me deu, mas na hora, a única coisa que me veio na cabeça, foi falar do meu tio, que é a única pessoa que eu sei que meu pai respeita. E tem medo.
— Eu vou contar tudo pra meu tio Pietro e ele vai brigar com o senhor.
Eu nem sei porque eu disse, mas foi o desespero de ver minha mãe machucada. Eu só queria que ele parasse de bater nela. Não foi uma boa ideia. Ele parou de bater em minha mãe e começou em mim.
Não foi a primeira vez, mas eu nunca imaginei que fosse ser da forma como foi. A expressão dele mudou e pra pior. Ele já estava com raiva, eu não sei porque, mas comigo foi pior. Fiquei apavorada com a cara que ele fez.
Apesar de minhas pernas tremerem muito, eu não podia sair correndo dali e deixar minha mãe. Ele ia descontar nela. Mas ele decidiu que eu merecia ser punida.
— Sua diaba! - ele quase cuspiu — Você nunca mais vai falar comigo dessa forma - gesticulava agitado — Desgraçada... Você nunca mais vai ter essa ousadia comigo de novo, nunca mais vai me faltar com o respeito...
Eu arregalei os olhos quando ele ergueu a régua de madeira pra logo em seguida, descer com força em cima de mim.
— Ai! - gritei em desespero ao sentir o primeiro golpe — Pai...
Eu ouvi os gritos de minha mãe, também desesperada com o que meu pai fazia, mas ele não parou. Foram várias vezes. Em meus braços, minhas pernas. Até em minha cabeça. Meus gritos se juntaram aos de minha mãe.
Eu não sei quantas vezes ele me bateu, perdi as contas. Caí no chão e ele veio pra cima de mim, como se fosse um bicho. Eu nunca tinha visto meu pai dessa forma. Era outra pessoa.
Eu me encolhi no chão, cobrindo a cabeça pra me proteger, mas cada pancada me fazia sentir uma dor enorme em todo o corpo. A dor foi ficando tão grande, que ficou insuportável.
Apertei os olhos e parei de chorar e gritar, fiquei muda, travada. Era demais pra mim. eu só queria que ele parasse de me bater.
De repente foi como se eu estivesse fora de meu corpo. Os gritos de minha mãe foram ficando longe, as coisas que meu pai me dizia enquanto me batia, foram sumindo. Tudo foi ficando escuro e depois, foi só silêncio.
*****
Aos poucos fui ouvindo um som que foi aumentando. Parecia vozes. Pisquei os olhos e a primeira coisa que eu vi, foi um monitor colorido ao meu lado. Depois olhei pra cima e o teto era branco. As paredes eram brancas. Era tudo branco. Entendi que eu estava em um hospital.
Romance mafioso. Completo. Continue lendo. Comente. Obrigada!
PRÓLOGOÁNGELA RUIZ10 años después.Haber sido Rose Jones durante todo este tiempo fue definitivamente todo un reto, empezando con la prueba de estar involucrada con la familia Milano, fue una tragedia, más aun el tener que despegarme tan sentimentalmente de Ethan Milano, el chico que logró meterse bajo mi piel y mis pensamientos.El día de mi falsa boda terminó con dos Milanos muertos y uno herido, una red de tráfico de órganos y mujeres; desmontada, encarcelando a altos socios de Zacarías, famosos empresarios y políticos.Mi trabajo estaba cumplido.Ethan quedó en coma por varios días, pero por obra del destino se recuperó, logró cobrar la herencia y cerró los negocios ilegales de su padre quedándose como jefe de los negocios legales. Lo sabía todo de él, habían pasado 10 años; una década pero lo recordaba como si hubiera sucedido hacía tan solo meses atrás…Después
34Pre-boda.ROSE JONESNos regresamos el jueves en la mañana a la casa de playa de los Milano, Zacarías dijo que había encontrado a Estefan en un baño público con dolor estomacal y decidió devolverlo a casa días antes para que sus doctores lo atendieran.Me parecía raro porque yo sabía que estaba viéndose con Israel bueno; suponía que era Israel, en la conversación que espié cuando hablaba por teléfono en su habitación, él había reservado una cita en el farol, ¿y si Zacarías los había descubierto? Y si era así… ¿Qué había hecho? Sabía que Zacarías no era una persona completamente… normal o piadoso.Tenía un mal presentimiento.Al llegar a casa me sentía agotada, pero no pude descansar porque todos estaban envueltos en la boda que se celebraría el día siguiente, me hicieron medirme el vestido, los tacones, los accesorios, hasta una prueba de maquillaje, no comprendía por qué iban a probarme
33En la feria un niño se salvó, otro apostó al amor y el tercero; suicida apostó a la traición.ROSE JONES— ¿Feria? —Pregunté—, que feria tan rara.Ethan se estaba colocando un disfraz donde debíamos estar vestidos de negro y tener una especie de cajas en la cabeza como máscaras.—Es algo del pueblo —dijo Ethan—, es por la semana cruda.—No creí que ustedes fueran a las ferias —dije, realmente una feria en una pequeña isla de rico no parecía ser algo… coherente.—En este pueblo, creo que es lo más entretenido que hay además de la playa —se limitó a decir.Terminé de colocarme el suéter negro y miré a Ethan, él ya estaba vestido de negro y se estaba peinando el cabello, ahora que sabía del tatuaje de Euforia, de alguna forma parecía resaltar como luces de neón.— ¿Por qué el tatuaje? —pregunté.—Es algo de control —dijo mirándome a través del espejo—, si te das cuent
32La otra cara de la moneda.ROSE JONESYa era muy de noche y todo estaba muy solo a pesar de que podía ver los agentes de seguridad alrededor, así que decidí entrar a la casa para dormir un poco, después de todo, estar sola en una playa no era tan emocionante como lo tenía en mi mente, simplemente me cambié a algo cómodo y sexy para cuando Ethan volviera; realmente quería follar, con él me sentía ninfómana, solo recordar sus cuerpo y sus besos recorrerme...Sí, ni siquiera el hecho de haber descubierto que estaba involucrado con las desapariciones o la muerte de Barbie me habían disminuido el apetito sexual; pero de cierta manera entendía sus razones.Ya, ahora solo necesitaba dormir, me forcé a cerrar los ojos y por fin me quedé dormida.***Abrí los ojos sintiendo mi garganta reseca, miré la hora en mi teléfono; eran apenas las 2 am, miré a mi lado, Ethan esta
31La rareza de Ethan.ROSE JONES—También perteneces al pacto de Euforia —susurré sin poder creerlo.¿Cómo no había visto el tatuaje antes?Bien, este tatuaje era más pequeño, y como su cabello estaba algo largo se cubría fácilmente.—Me estaba durmiendo —murmuró volteando a verme con una ligera sonrisa burlesca.— ¿Hiciste un pacto con ella? —Dije aun sorprendida— ¿o por qué tienes el tatuaje de eso?Sabía que posiblemente él me ignoraría, respondería con odiosidad o simplemente diría que no me diría nada, pero para mi sorpresa él parecía tranquilo, su sonrisa burlesca permanecía en su rostro cuando dijo:— ¿Pacto? —Refutó—, ¿Para qué crees que tendría un pacto con Euforia?De repente algo en mí comenzó a atar cabos sueltos.¿Cómo no lo había visto antes?Recordaba que la mujer pelirroja llamada Rubí había dicho que Euforia cobraba un favor por otro favo
30Los misterios de la playa.ROSE JONESLlegamos a la deslumbrante casa de playa, era todo un espectáculo lleno de decoraciones del mar y peces, casi como un museo de la realeza o algo así. Entré a la habitación donde nos quedaríamos, era amplia con una espectacular vista al mar, realmente esto de andar con cochina gente rica me gustaba más de lo que demostraba, incluso Ethan, maldición, cada vez que estábamos juntos, la intensidad que...Un momento.¿Por qué estaba pensando tanto en Ethan?Tenía que relajarme, si me llegaba a encaprichar o quererlo con un apego sexual iba a ser mi fin porque debía recordar que estaba de infiltrada, él era parte de los Milano; las personas de las cual sospechaba.‹‹Enfocada Rose, enfocada››.Las maletas ya las había traído así que aproveché de organizar las cosas, como Ethan no estaba sentí como el bombillo se prendi
Último capítulo