cOs dias se arrastam lentamente, desde que acordei se passaram três semanas, ainda estou no hospital, pois depois da notícia de que meu marido não foi encontrado, sinto-me a beira do precipício preste a pular, meus filhos já estão de alta, mas eu... não tenho vontade de nada, vivo para chorar, não tenho fome, apenas sono, minha é vontade de dormir e não acordar mais.
- Menina? - Maria chama-me, ela sabe que estou acordada - oh, minha menina você precisa comer alguma coisa, vamos - pede carinhosamente - você precisa mostrar melhora ou não quer sair daqui e voltar pra casa - inquiri.
Devagar viro-me para ela.
- Está vendo aquelas crianças ali? - aponto para os berços ao meu lado - elas só tem à você - diz em tom determinado - se você desistir agora, o que será delas? - franzo o cenho só de pensar nos meus filhos longe de mim, Maria está certa, não posso desistir facilmente, seu sorriso se alarga quando levanto-me - quer tomar um banho antes de comer? - pergunta ansiosa.
- Sim Maria - di