Alarido dos sonhos

Foi de súbito que saiu da escuridão à luz. No começo não havia nada, apenas um ruído baixo, suave e melancólico que dizia tudo que poderia saber. Se não era o vento era o som de algum inimigo, predador ou forasteiro. E o que essas possiblidades tinham em comum? Senão a morte e a luta pela sobrevivência. E com essa ideia ela foi arrancada dos sonhos, da vastidão do breu do qual não se lembrava de nada. Ofegante, com um grito atado a garganta, e com o coração cavalgando no peito ela acordou.

No horizonte o cinza e o branco se fundiam de uma forma única em que alguns momentos pareciam uma só coisa, devorando a cordilheira, apagando as montanhas e disfarçando as nuvens sobre sua cabeça. As costas as rochas cresciam como densas muralhas a protegendo do frio e no largo círculo havia ele é suas coisas do outro lado.

Ela ergueu a cabeça esgueirando os olhos ao lado de fora das pedras, em busca de alguma resposta, porém, só houve o vento penetrando os os

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