Isa me falou que aqui não tinha sinal, que era para eu deixar tudo programado e não esquecer nada.
Percebo que Lucas se serviu do vinho e está na varanda em silêncio, observando seja lá o que for.
Por meus neurônios só pode ser brincadeira!
Lucas aqui e eu sem poder fazer nada para ir embora.
Deve haver algum barco no píer, deixo as coisas e saio procurando o lugar.
Minha cabeça ferve.
Passei as últimas semanas azeda, quase desidratada de tanto chorar e caramba, para me deparar com ele!
Só pode ser alguma zueira de muito mal gosto, meus amigos sabem como ele me faz mal.
Eu não acredito!
Lucas percebe minha agitação e pergunta:
"O que está procurando?"
Que merda! Ainda tenho que responder suas indagações, mas sem muita escolha, acabo falando.
"Preciso ir embora, deve haver algum barco ancorado"
"Sinto te dizer, mas a lancha que me trouxe, voltou para buscar Dougue e os outros"
"Mesmo assim, quero ver se não há um meio de me levarem embora", disparo sem paciência.
"Bom… vim daquel