Emanuele
Chego em casa e começo a arrumar tudo às pressas, ainda é cedo, no entanto, não sei que horas Caroline chegará e quero dedicar meu tempo inteiro para ela.
Meu telefone toca, é Carol.
— Amiga, está chegando?
— Ah, não Manu. Podemos nos ver à noite? — sinto sua voz vacilar.
— Claro, mas aconteceu alguma coisa?
— Não, está tudo bem, é que me candidatei para uma vaga de fotógrafa em uma revista importante de viagens e me ligaram para uma entrevista, estou indo para lá agora com meu portfólio.
— Isso é maravilhoso! Vá sim, quando sair, venha aqui para casa.
— Tá bom, infelizmente nossos sorvetes vão derreter — ri.
— Relaxa, passo no mercado e compro, doe esse para alguém no caminho.
— Boa ideia, nos falamos depois, me deseje sorte.
— Você é uma das melhores que conheço no ramo, não precisa de sorte, seja você mesma e mostre seu trabalho.
— Só você mesmo, te amo, Manu! Ah, eu convidei a Paola, ela já sabe sobre o término, tem problema?
— Também te amo, Carol! Claro que