Emanuele
Fecho a porta e minhas pernas não respondem ao meu comando, escorrego feito uma garotinha apaixonada de um filme romântico clichê.
Termino de guardar as coisas e embalar os presentes restantes, minha cabeça está cheia, cheia de Dominic Rizzo!
Com tudo terminado e o coração aos saltos pelos beijos intensos e maravilhosos dele, deito-me para dormir e, acreditando ou não, adormeço como um bebê.
Acordo com meu telefone vibrando sobre a mesinha de cabeceira.
É Evelyn.
— Alô — minha voz soa rouca.
— Te acordei? — pergunta preocupada.
— Quer que eu minta?
— Claro que não! — responde como se fosse óbvio.
— Sim, Evelyn. Você me acordou e pior que eu estava num sonho maravilhoso.
Estava mesmo e adivinhe quem era o protagonista?
— Ai, credo, Manu… — reclama.
— Foi você quem pediu. O que houve para me ligar às seis da madrugada?
— Saudades de você, ora. Agora que assumiu o noivado, esqueceu que tem irmã, é? — esbraveja, enciumada.
— Nos vimos anteontem, Evelyn, e olha quem está falando