Capítulo 8

tentar tirar o nenê. Mas tudo isso era inútil, o máximo que causava era uma cólica e muita dor na barriga.

Loura saiu à procura do remédio, até que encontrou a maldita erva. Chegando em casa, preparou erva no copo e foi surpreendida por dona Maria, que questionou pra que servia o remédio. Ela logo deu um jeito de disfarçar.

— É pra dor de barriga, dona Maria. Então Loura foi para trás da casa e tomou um gole com nojo, devido ao muito amargo do remédio e, antes de virar o resto do copo na boca, dona Maria chegou, bateu a mão no copo e o jogou no chão, gritando:

— Você está doida, Loura? Essa erva pode matar não só essa criança, mas você também.

Ela desesperada gritou.

— Eu não me importo! Pra que viver assim? Minha família não me quer, o pai dessa criança também não. Seria melhor pra eu e essa criança desaparecer mesmo.

Passados alguns minutos, Loura se ajoelhou no chão, sentindo muita dor, e começou a vomitar sangue. Dona Maria chamou o encarregado da fazenda e a levou para o pronto-socorro da cidade mais próxima. O médico disse que ela escapou por um milagre, mas não poderia dizer se aquela criança poderia vir com alguma sequela.

Após alguns dias, ela foi liberada do hospital e voltou pra casa da dona Maria. Enquanto isso, dona França sofria pela ausência da filha e, sem ter notícias, suplicou ao seu marido para ir buscar a filha.

— Você tem que trazê-la de volta, Joaquim. Ela é só uma menina carregando em seu ventre uma criança que não tem culpa de nada. Apesar de você ser esse homem duro e severo, sei que tem um bom coração. Já faz mais de meses que a expulsou de casa e nem sabemos se ela está bem, se está se alimentando. É melhor ter 

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