Era estranho ver a sede da HEM tĂŁo silenciosa depois de um dia tĂŁo barulhento. Manchetes, mensagens em massa, telefonemas de aliados perdendo o chĂŁo â tudo conspirava para empurrar Melina ao limite.
Mas ela estava ali. Na sala de guerra. Sozinha.A cidade rugia do lado de fora, mas ela sĂł ouvia o som da prĂłpria respiração.A porta se abriu. Sem anĂșncio.A Mamba entrou.Pretas das botas Ă gola. Passos firmes, respiração baixa, olhos como duas lĂąminas sem brilho. Ainda tinha manchas de sangue seco na manga â vestĂgios da operação da noite anterior, quando resgatou Aline sem deixar rastros.Melina se virou para ela. Nenhum sorriso. Apenas o respeito de quem sabe o que a outra Ă© capaz de fazer.â Ela estĂĄ bem? â perguntou.â Dopada, mas viva. Vai levar um tempo pra voltar a confiar em alguĂ©m.â Todas nĂłs levamos.SilĂȘncio.A Mamba caminhou atĂ© o centro da sala, onde um painel exibia nomes,