Darlan com sua pouca fé, faz uma pequena prece em silêncio, sentia o seu coração doer por ver o esforço do médico tentando animar a bebê, mas para o seu alivio ele escuta o som mais lindo que ele poderia ouvir, o choro de Beatrice. Ele sorri de alívio ao pensar que o esforço do médico não foi em vão, e nessa hora ele não apenas sorri, mas uma lágrima corre por seu rosto.
— Ela nasceu meu amor, a nossa filha nasceu — Darlan sussurra para Lizandra — A minha filha nasceu — Completa engolindo um soluço.
Beatrice precisou ir para a encubadora por ter nascido prematura e Lizandra, ao acordar da anestesia, fica preocupada por não ter visto a sua filha ao nascer. Darlan a despreocupa, dizendo ter visto e que ela era saudável e estava bem. Ele só não lhe disse o que foi preciso ser feito para ouvi-la chorar.
Ele não seria capaz de dizer com quem a bebê se parecia, ela era tão pequenina e frágil que era impossivel dizer se parecer com alguém.
— Kátia, e a minha bebê? Me diz a verdade,