INDOMÁVEL E SEDUTOR
Enquanto Alzira chorava nos braços de Ambrósio, Eusébio dava muitas risadas com Norma, tomando café na casa grande.
— Compadre, não sabia que você era tão alto astral!— Norma falava animada. Tina, a criada, observava a intimidade dos dois curiosa. Cruzava os braços e esticava o pescoço.
— Sei não, muita intimidade para o meu gosto!— dizia para si mesma, olhando da cozinha.
Num dado momento, Norma sem querer colocou a sua mão sobre a de Eusébio e ele ficou paralisado.
— Desculpa Eusébio— ela disse sem graça.
Ele sorriu orgulhoso.
Depois de um tempo, ele foi para o seu cafezal, seguido pelo olhar admirado de Norma que o observava do terraço à suspirar.
Tina, veio por trás dela e pôs-se a falar enquanto procurava por onde seus olhos corriam:
— Eita que o negócio tá ficando sério! Mas eu não tô dizendo, essa visita do seu compadre não foi de graça!
Norma virou-se assustada de repente.
— Do que você está falando Tina? Tem a língua maior do que a boca. Vai pro