Raquel olhou para a mensagem e colocou o celular de lado.
Também deixou o garfo de lado.
- Srta. Raquel, a comida não está do seu gosto? - Perguntou o cozinheiro, um tanto preocupado.
- Não é isso, é só que meu estômago está um pouco desconfortável. - Raquel disse com um sorriso leve.
Realmente não era porque a comida estava ruim.
Era mais uma questão psicológica.
- Quer que chame o médico para dar uma olhada em você?
- Não precisa.
O médico não estava hospedado lá aqueles dias.
Afinal, todos os indicadores da saúde dela estavam normais, apenas as pernas e pés que não estavam muito bons.
- Então...
- Continuem com o trabalho de vocês, não se preocupem comigo. - Raquel se levantou, apoiada na bengala e caminhou em direção à porta.
Ela se sentia um pouco sufocada por dentro.
Às vezes, ela conseguia enganar todos, mas era difícil enganar a si mesma.
O telefone de Raquel tocou de repente.
Ela olhou para a tela. Respirou fundo, mantendo um sorriso nos lábios.
- Sarah.
- Você ainda está na C