Álvaro observou, resignado, a figura apressada de Sarah se afastando e sorriu com um ar de melancolia.
A verdade era que apenas ele não conseguia se libertar daquela situação.
Levantando, sentia seu corpo inteiro como se estivesse congelado.
Pensou em ir embora, mas, inexplicavelmente, começou a seguir Sarah.
Era tarde e frio, as ruas estavam quase desertas e não era seguro para Sarah estar sozinha lá fora. Assim, ele manteve uma distância segura, a seguindo discretamente.
Sarah, por sua vez, não percebeu que estava sendo seguida, ela só queria terminar rapidamente sua sobremesa e voltar para casa.
Entrou rapidamente em uma confeitaria e comprou um doce. O dono do estabelecimento puxou conversa com ela:
- Seu namorado não veio hoje?
- Ele está ocupado.
Sarah baixou a cabeça, tentando não ser reconhecida. Apesar de ter sido banida dos holofotes, já foi uma figura pública e preferia não ser identificada.
- Seu namorado é realmente atencioso. Uma vez, ele comprou um doce para você e,