No dia seguinte, Barbara acordou enjoada outra vez. Ela se levantou e correu em direção ao banheiro. Ajoelhou-se em frente à privada e vomitou. Arrependeu-se amargamente da dose de tequila e do meio copo de cerveja que tomou. A cabeça latejou e as coisas rodaram ao seu redor por alguns segundos. Ela não entendia o porquê se sentia mal. Já havia ido para festas e bebido muito mais do que na noite anterior e nunca se sentiu assim como naquela manhã ou quando voltou para casa.
Uma batida contra a porta soou chamando a sua atenção. Vagarosamente, se levantou e foi até lá, abrindo-a. Ângela estava parada do outro lado com um sorriso congelado no rosto, que se desfez ao ver a filha. Barbara estava pálida e suava um pouco.
— O que você tem? — ela perguntou ao entrar.
— Nada. — Fechou a porta.
— Você não parece bem, está doente? Vomitou? — Estreitou os olhos para ela.
— Estou bem, só bebi demais ontem.
Uma risadinha irônica ecoou da sua mãe.
— É bom que isso seja muita tequila. O seu pai fica