Barbara foi transferida para o Hospital Samaritano. Lá ela foi submetida a mais exames. O médico disse que ela estava bem, mas achou melhor que ficasse em observação naquela noite. Já passava da meia-noite quando a levaram para um quarto enorme e bem iluminado. Não demorou muito e a porta foi aberta. Os seus pais entraram.
— Graças a Deus! — disse Ângela, indo até a filha e abraçando-a.
Barbara correspondeu.
O pai continuou de pé, ao longe. Ele tinha uma expressão dura e olhar que demonstrava um pouco de irritação. Quando Ângela se afastou, ele caminhou até Barbara. Ela apenas o encarou em silêncio. Ainda sentia raiva pelo que descobriu e pela forma traidora que ele pretendia falar de casamento com os Correa, sem antes falar com ela. Não que fosse aceitar, mas era o mínimo que ele poderia fazer.
— Espero que esteja bem — disse ele. — E espero que tenha aprendido que fugir das suas responsabilidades, há consequências. Isso foi um castigo de Deus! — O seu tom era firme e para Barbara so