Ao sair, decidiu que iria para rua e acharia alguma festa onde iria dançar até os pés doerem. Ela se arrumou com a roupa mais justa e mais brilhante do armário. Calçou os seus saltos mais altos e dirigiu para uma casa noturno ali perto. Ao descer, um homem assoviou para ela, aproximando.
— Acompanhada, delícia? Eu estou pronto para você.
— Acompanhada da noção. Inclusive recomendo. — Revirou os olhos com tédio e lhe deu as costas seguindo para dentro da boate.
Barbara encostou-se no bar e pediu um drinque super aromático com gim, anis estrelado e pimenta rosa.
— Ora, ora... Como vai, Barbara Falcão?
Ela olhou por cima do ombro e viu Edgar.
— Sai fora! — Olhou para frente novamente.
— Calma aí, princesa.
— Deus! Não me chame assim, é ridículo para você.
— O que aconteceu com aquela amizade linda que a gente estava construindo?
Barbara riu, impaciente.
— Não está falando sério, não é?!
— Senti a sua falta. — Ele olhou para os lados, como se estivesse à procura de alguém. — Eu já esperava