Barbara estava suada. O cabelo já não estava mais bonito. Ela e Matheus dançavam em meio à multidão depois de algumas cervejas. Sempre sorrindo um para o outro, sempre se beijando. O dia estava prestes a amanhecer. O céu já não era mais tão escuro. Ela apanhou o celular na pequena bolsinha que carregava atravessada ao corpo e viu que passava das cinco da manhã. Precisava ir embora. Era domingo e em algumas horas devia estar na casa dos pais e bem apresentável para um almoço em família.
— Eu preciso ir — disse no ouvido de Matheus.
— Posso te levar em casa?
Ela sorriu, assentindo.
— Adoraria.
Os dois subiram na moto e Matheus fez o caminho mais longo que poderia até o apartamento da Barbara, passando pela orla de Copacabana. Quando estacionou junto ao meio-fio, em frente ao prédio de luxo, ele ajudou-a descer. Matheus retirou o capacete dela e riu baixinho ao ver a confusão que estava o seu cabelo.
— Eu sei do que está rindo, não faça isso — disse ela em um tom divertido.
Ele colou os