O caminho foi feito com pouca conversa resumida em ele fazer perguntas tolas e ela dar respostas curtas e diretas. Até Edgar estava se questionando se deveria mesmo lhe ter convidado para sair. Quando chegaram à festa, desceram juntos do carro. Mais uma vez ela não esperou pela gentileza dele, o que o fez revirar os olhos, descontentes.
— Posso pegar na sua mão? — perguntou ele.
— Não! — Barbara passou rente a ele indo em direção à entrada da casa noturna, onde acontecia uma festa privada a qual Edgar garantiu que eles tinham nomes na lista.
— Edgar Correa e acompanhante — anunciou ele ao homem na entrada, parando atrás da Barbara. Lentamente ela virou a cabeça em direção dele, que forçou um grande sorriso.
— Acompanhante, seu cretino? — ela perguntou.
— Ué?! Você está me acompanhando essa noite, não está?
Ela estreitou os olhos para ele.
— Aqui está. Achei. Divirtam-se — disse o homem, que retirou o cordão azul de veludo liberando a passagem.
Quando entraram, logo deram de cara com u