— Eu esperei muito que a gente se encontrasse de novo — disse Barbara, o fazendo rir. Ela já gostava muito de ouvir aquilo.
— É mesmo? E por quê?
— Eu quero te conhecer melhor. Sou Barbara. — Estendeu a mão para ele.
— Matheus. — Apertou a mão dela. Ela sabia, pois naquela noite ouviu pessoas o chamarem pelo nome duas vezes.
Ele olhou para as palmas unidas, sentindo com apreço a pele da Barbara, que era extremamente macia, enquanto a dele, não. Matheus considerava as suas mãos verdadeiras lixas em comparação com a dela. Sentiu-se envergonhado e isso o fez soltar rapidamente a sua mão.
— Eu te devo uma bebida, Matheus.
— Era apenas água com gelo e boa parte dela está nas suas costas agora. Vem, deixa eu secar você.
Ele caminhou até o bar e ela seguiu-o.
— Guardanapo, por favor.
O barman entrou um suporte cheio deles para Matheus, que pegou alguns.
— Vire-se.
Barbara virou-se e ele começou a secar as suas costas com delicadeza. O passar leve do papel a fez arrepiar. Ficou envergonhada,