Matheus dirigiu de volta para o morro e deixou Rafa em casa. Levou o carro para Boca 1 e entrou devolvendo a arma para o exato lugar de onde a pegou.
— O que está fazendo ae? — perguntou Bodão.
— Devolvendo uma arma.
— O que você quer com uma arma? Pensei que não gostasse delas.
— Não gosto, mas foi necessário.
— Ah, é? — Entrou no quartinho onde ficava o armamento. — Para onde você e o Rafa foram?
— Atrás do Tiago.
— E vocês o encontraram? — perguntou com o olhar cerrado e um sorriso sarcástico.
— Encontramos. — A resposta pegou Bodão de surpresa, a expressão mudou completamente. Ele ficou sério e com ombros inflados.
— Onde esse cretino está?
— Em uma zona de mata, fora da cidade. E ele tá morto.
— Morto? Cadê a cabeça desse infeliz?
Matheus sacou o celular do bolso de trás da calça, abriu a galeria de fotos e tocou na imagem feita por Rafa, da cabeça do Tiago com um furo atravessando o crânio. Ampliou e entregou o aparelho para o Caio.
— Filho da puta. E quanto aos outros?
— Não es