O homem subiu para parte alta da quadra. Ela entendeu que ali era o camarote e suspeitou que ele devia ser o dono do morro, ou chefe. Não tinha certeza de como o chamavam. Os grandes braços tatuados apoiaram-se na grade do parapeito. Ele não conseguia parar de encará-la com uma feição séria e mandíbula contraída. Barbara desviou os olhos e puxou os braços do Edgar, virando-o para ela.
— Vamos embora, está na hora! — gritou no seu ouvido.
Ele continuou a dançar e negou com a cabeça a sua intimação.
— Nem pensar — gritou de volta.
— Edgar, por favor. Nós temos que ir!
Negou com um aceno mais uma vez.
— E ae, branquinha — disse um homem ao chegar por detrás dela. Barbara virou-se rápido e assustada. — O chefe mandou tu subir.
Edgar parou e colocou-se à frente dela.
— O que foi, irmão? Ela está comigo. — Puxou Barbara para ele, agarrando-a pela cintura.
— Irmão é o caralho! — gritou, empurrando Edgar, que quase foi ao chão. — Vê se não fica no caminho! — Aquilo foi uma ameaça.
Segurou fir