Vejo-os se afastar e sigo o percurso das câmeras quebradas. Definitivamente, isso não foi feito para roubar. Chego até a rua e olho ao meu redor; uma furgoneta preta um pouco mais abaixo chama minha atenção. Não gosto nada disso. Entro novamente e vou até Fiorella.
—Fiore, quando vem a esposa do seu irmão, Maria Isabel? —pergunto, preocupado com a segurança dela. Se não é Fiorella quem querem sequestrar, deve ser sua cunhada, então. —Maria Isabel? —ela pergunta com um olhar interrogativo—. Bem, eu termino hoje às oito e ela ficará com Filipo, que a vem buscar até às onze. —E sempre que sai, faz isso pela frente ou por aquela porta? —continuo investigando seus hábitos. —Pelaquela porta, que dá direto para a garagem —me explica agora muito séria—. P