Olhei para Cristal, que permanecia na cama, imóvel e linda. Soltei sua mão com cuidado, sentindo-me dividido entre o desejo de ficar e a necessidade de enfrentar o que quer que Helen viesse revelar.
—Se ela acordar, diga-lhe o que estou fazendo —disse imediatamente. Não queria me afastar, mas precisava descobrir o que aquela mulher queria. —Não vou demorar. Meu sogro assentiu com aprovação. Maximiliano, por sua vez, permanecia em silêncio, com a testa ligeiramente franzida, olhando para sua irmã. —Faremos isso se ela acordar. Vá e volte rápido. Com certeza ela quer te ver quando isso acontecer —disse meu sogro, sentando-se na cadeira ao lado da cama. —Não acho, meu sogro —disse com um suspiro carregado de tristeza—. Mas não me importa se ela me odeia; cuidarei dela e do meu filho. Saí do