213. O FILHO DE NINGUÉM
Stavri observou o médico enquanto ele examinava o pequeno, que respirava com grande dificuldade. Ele estava aplicando medicamentos e colocando oxigênio. O médico, com uma expressão grave, olhou para a senhora Stavri, que não parava de perguntar o que tinha acontecido com a criança, e explicou que o pequeno sofria de bronquite asmática. Ao que parece, ele estava há dias sem receber sua medicação e havia sido exposto a temperaturas frias. Também parecia que lhe estavam administrando um sedativo.
— Já me parecia que não era normal que uma criança ficasse o dia todo dormindo —disse, olhando com pena para o pequeno—. O que fazemos, Maxi?
—Mãe, se o médico disser que é preciso interná-lo, vamos ao hospital —respondeu Maximiliano enquanto observava o bebê lutar por cada respiração.
—Não, Maxi, ao hospital não —interveio Coral rapidamente—. Melhor vamos à clínica do tio Luigi. Vou ligar agora mesmo.
—Você é parente do doutor Luigi? —perguntou o médico, olhando para Coral pela primeira vez.
—S