CAPÍTULO 16 Halina

— Não quero ser evasivo, mas o que sua irmã tem? — Questiona Apolo, entregando uma taça de bebida para Paola.

— Alergia a velho nojento — diz ela, o que faz Apolo e eu a encararmos.

Ele ri, balançando a cabeça e colocando a mão direita no bolso. Depois de tomar um gole do champanhe, olha para mim.

— Eu não peguei uma taça para você por causa dos medicamentos — diz, rindo. — Você terá que continuar com o teatro.

— Não se preocupe — digo. — Estou bem.

Na verdade, eu não estava nada bem. Por dentro, a ansiedade e o medo estavam me consumindo, mas não podia demonstrar fraqueza. Continuamos a nos misturar entre os convidados, tentando manter as aparências enquanto meu coração batia descompassado.

Ficamos alguns minutos conversando até que um homem jovem e muito bonito se aproxima de nós.

— Apolo. — Ele estende a mão, e Apolo a aperta.

— Otávio — responde Apolo.

Os dois trocam um olhar significativo, e percebo que há algo mais nessa interação do que aparenta.

— Paola. — Minha irm
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