Energia e Inatividade.
Nadine acordou antes do amanhecer. A primeira coisa que notou não foi a luz, mas a ausência total de frio em seu corpo. Pela primeira vez em semanas des de que chegou no reinado, seu pulso mágico estava em perfeita harmonia e calmaria, estável, mas poderoso, ela se sentia no controle da sua própria magia. O preço de tudo isso estava ali, ao seu lado. Mas essa estabilidade estava deixando a garota simplesmente quebrada por dentro, aceitar ser tão humilhada e usada por ele... Era repugnante.
Johan dormia (ou repousava), ainda a contendo em seus braços. Agora a temperatura de sua pele já não era chocante, mas familiar, quase reconfortante. Ela tocou a cicatriz deformada em seu braço, um lembrete físico de seu descontrole e da dor que ele estava disposto a suportar para transformá-la, seria isso?
Com a clareza da mente restaurada, a raiva voltou. Não a raiva cega da humilhação, mas a fúria fria da estratégia. Ela havia sido dominada, marcada e usada, mas, em troca, havia recebido controle