Capítulo 3
na casa do senhor mozart Aysha arruma suas malas, após segundo dia na casa de seu pai, já era dia de dizer adeus a sua vida naquela casa, sua mãe por sua vez ajudava a sua filha arrumar as coisas, ambas estavam triste, seus olhos ainda estavam vermelhos.Já faz dois dias que Vittorio e Vicente tentam entrar em contato com Henry após descobrir que ele não levou Scarlett para a casa que ele costumava morar.— Está pronta? — Pergunta Vicente na porta.— quase pronta — Diz ela desanimada então Vicente entra e se a vê sentada na cama. — não conseguiram ter nenhuma notícia dela?— Ainda não, nem de Henry, estou torcendo para que ela esteja viva ainda, não é culpa dele, mas…— entendo, você já disse — Diz receosa, falar sobre aquele assunto a fazia se sentir culpada, não sabia como contar a Vicente que a mulher que havia causado isso a Henry era a sua tia, então nem mesmo conseguia sentir raiva de Henry. — Mas temo por Scarlett, por que ele também pensa que ela não é mais virgem — Diz deixando Vicente surpreso.— Como assim?— naquele dia eu ouvi a mentira dela, só para desequilibrar Henrymas naquela noite eu fiquei com medo e… eu esperei meu pai ir dormir fui ao seu escritório e peguei sua pistola e segui para o quarto— Você ia matar Henry? — Pergunta incrédulo e Aysha lhe encara assustada balançando a cabeça negativamente.— não exatamente, mas estava protegendo a minha irmã, se ele tentasse algo, eu teria que atirar, como acha que eu me sentiria deixando ele abusar dela? A força daquele homem é incomum e ele estava morrendo se do nada ele tentasse algo… — murmurou abaixando a cabeça. — mas eu ouvi algumas vezes ele dizer que amava ela, Henry nunca faria nada com ela, na verdade ele parecia que estava com medo, como se estivesse em algum lugar e que nesse lugar tivesse pessoas ruins que quisesse machucar a Scarlett— Ah… então é isso — ele sorri apreensivo. — A Scarlett — suspirou pensativo. — Parece que ela se tornou o centro da vida de Henry, igual à nossa mãe era, Henry não conseguiu proteger ela, talvez esse seja seu novo medo, não conseguir proteger a Scarlett, mas a sua raiva fez ele levar ela para o olho do furacão — Diz se levantando estendendo a mão para Aysha.— Ela vai ficar bem?— Não sei, mas ela sabe lutar, então pode fazer algo e tentar fugir, porque se não tiver uma arma então não vai conseguir fazer nada, mas apesar de Henry não atender, ele está com o celular ligado e ainda pode receber e-mail, vou mandar uma mensagem para ele e contar sobre a mentira de Scarlett, será melhor para os dois e a mente dele ficar em paz pelo menos com essa notícia.Henry está em seu escritório, irritantemente o celular não para de tocar, até ver um e-mail seu irmão que acabou despertando seu interesse.Aviso urgente sobre ScarlettAysha contou que você não tirou a virgindade da ruiva, ela esteve a noite inteira vigiando você.Avisa no e-mailNaquele momento Henry se sentiu aliviado, ao mesmo tempo que aborrecido, mas ainda não estava acreditando cem por cento, queria ouvir da própria Scarlett.Final de tarde seguiu para seu quarto, tomou um banho demorado como sempre faz, tentando manter a calma pensando no que faria, após sair escovou seus fios negros arrumando seu cabelo todo para trás, ao pensar na mentira de Scarlett sua mandíbula endurecia e sua feição se tornava sombria.Se vestiu com roupas leves e seguiu até o quarto da menina.A porta tinha três tipos de tranças, Cadeado corrente e uma barra de ferro com trava, apesar de está magoado com ela, seu medo de machucá-la mais mortal do que sua fera interior.Henry narrando.Entro no quarto tranquilamente e a encontro saindo do banheiro, estava secando o cabelo e como sempre de roupão, ela me encara surpresa e ao mesmo tempo temerosa.— Você está acordado? Certo?— isso só acontece as noites, mas estou curioso com algumas coisas, gostaria de te perguntar algo— ok… — Diz receosa, ela tenta se sentar, mas a seguro e mantenho ela de pé em minha frente encarando-lhe fixamente nos olhos.— estive pensando sobre o que aconteceu entre nós dois, eu sinto muito, não queria ter tomado você daquela forma, apesar de não me lembrar, você se sente bem com aquilo?— Ah… está tudo bem — Comenta sorrindo desconcertada.Era óbvio que aquilo era mentira, não fizemos nada, além disso ela estava muito bem quando se levantou e que menina ainda teria coragem de encarar seu abusador? Ela nem tem ideia de como agir nessa situação, sinal que nenhum homem nunca tocou nela.— Tem certeza? — Pergunto e ela recua.— Sim… acontece não é? Foi um acidente"Nunca vi mais tapada, tão boa em mentir para algumas coisas e isso só torna mais fácil a forma de arrancar a verdade dela.”— estive pensando sobre isso, nosso casamento foi legalizado, então… já que tivemos nossa primeira noite eu acredito que não seja um problema eu passar a dormir aqui e te ter como a minha mulher — Digo querendo rir enquanto desabotoou a minha camisa, ela cai sentada sobre a cama me encarando petrificada.— Henry, não está falando sério, certo? — Pergunta enquanto me aproximo dela, ela nem tem forças para se afastar quando ergo meu joelho o apoiando sobre a ponta da cama, com minha mão segurando em seu queixo ergo seu rosto, ela está tão assustada que nem sabe qual reação deve ter.— sim, você é minha agora— está louco! — grita se levantando e me empurrando, eu a levanto pelas pernas e a jogo na cama, para minha má sorte seu roupão abre e ela tenta se esconder, não cheguei a ver nada e nem estou interessado, mas que ela vai me dizer a verdade, ah ela vai nem que fique traumatizada.Avanço contra ela e a tenho por baixo de meu corpo, ela me encara novamente paralisada deitada sobre a cama com o cabelo esparramado sobre o tecido, me faz pensar que aquilo seria uma linda cena se não fosse tão nova.Coloco um dos meus joelhos entre suas pernas e seguro suas mãos no topo de sua cabeça, encosto meu nariz em seu pescoço, eu só sinto seu cheiro doce, nem mesmo encosto meus lábios e posiciono minha outra perna entre suas pernas, ela cora constrangida tentando lutar.— Eu sou louco por você e agora te tenho e eu quero me lembrar de como foi a nossa noite, agora me responda… — suspiro pesado em seu ouvido enquanto percebo seu peito subir e descer com a sua respiração pesada. — Como prefere? Que eu seja carinhoso ou selvagem?— O que? — Pergunta com a voz falha e expressão confusa me deixando ainda mais com vontade de rir.— estou pergunto se você quer uma foda selvagem ou quer que eu seja carinhoso — Conhecendo ela seu estômago deve está revirando, seus olhos marejaram de medo e logo ouço ela choraminga balançando a cabeça negativamente.— Henry… por favor eu não quero nada, eu menti, eu sou virgem — Diz em pânico com os olhos querendo sair, então solto suas mãos e reúno seu cabelo com apenas uma das mãos formando um rabo de cavalo puxo para baixo contra o travesseiro a deixando imóvel, e seu choro agora toma todo o quarto, suas mãos contra meu peito nem tem forças para me empurrar e suas pernas dobradas a altura de meu quadril tentam se fechar, mas meu corpo impede, eu não desci meu olhar nem um segundo, sabia que ela estava despida, apenas segurei em sua mandíbula apertando e seus lábios formam um bico fofo.— Não minta para mim, não faça mais isso nunca mais nada sua vida — ela confirma com os olhos, não pode nem falar muito menos balançar a cabeça, descanso minha testa ao lado de seu rosto e dou uma risada estridente, mas quando me levantou me engasgo com a risada vendo seu corpo, ela se cobriu rapidamente mas dessa vez não me escapou nada.— Henry seu desgraçado, eu não quero ver sua cara nesse quarto de novo! — grita chorando, agora sim ela teve uma reação decente. Como assim sofrer um abuso e achar que está tudo bem? Scarlett e suas estupidez.Meu corpo respondeu involuntariamente a visão, sai do quarto dela rapidamente, acredito que ela não tenha percebido, estava indo tão bem, nem acredito que tive uma ereção em razão de segundos após vê-la nua.Segui para o banheiro e me enfiei debaixo do chuveiro para me aliviar, mas não desmanchei o sorriso de alívio, eu não tive relações com aquela menina, minha honra como homem está intacta assim como a honra dela.Capítulo 4Henry levou seu café a noite, porém não a encontrou, olhou ao redor e viu sua sombra no banheiro, porém um ar sombrio tomou sua face, havia um bom motivo para ele não querer saber onde ela se esconde, ainda mais quando estiver em transe ele iria buscá-la exatamente onde viu quando esteve sã.— Vou deixar sua janta aqui, então pare de se esconder, não tem motivo para isso — lhe diz indiferente.— Como não? Eu disse que não queria te ver aqui! — grita histérica.—Por quê?— você sabe muito bem, Henry Vicenzo— só por causa daquilo? Deveria estar envergonhada por ter inventado uma mentira absurda que nem essa, agora saia do banheiro— não! — resmunga batendo o pé, ele se aproxima da porta batendo discretamente.— Esta chateada por que te vi sem roupa? — Pergunto segurando o riso e ela silencia. — eu já vi muitas mulheres nua, não deveria ficar envergonhada é uma visão comum para mim— Não para mim, nenhum homem nunca me viu nua, como você acha que eu vou achar normal? Você me
Capítulo 5Henry narrando.Abro os olhos em um solavanco, estou deitado em uma capa com os pés no chão, tudo estava normal até eu sentir uma dor aguda em minha panturrilha, levo meus dedos ao local e os volto com sangue. Alguma coisa havia acontecido, olho ao redor e a primeira coisa que vejo é a porta quebrada as dobradiças amassadas, aquela cena deixou minha cabeça turva o desespero tomou minha mente, vejo as gotas de sangue e parece que vieram do banheiro não podem ser minha… mas espero desesperadamente que seja. Quando entro no banheiro dela, a cena é a pior possível, sangue na parede, sangue entre os estilhaços, meu peito apertar levo minhas mãos a minha cabeça tentando não pensar o pior. Chamo os seguranças e todos começam a procurar por ela, me falta força só de pensar que ela pode está morta ou muito machucada. É ainda hoje havia chamado um médico para examiná-la, parecia que ela estava ficando doente esses dias e ainda estava mentindo para mim— Senhor, o doutor acabou de
Capítulo 6Henry narrando. Entro quarto e ela ainda está encolhida na cama, ainda desconfio que ela está sentindo algo a mais, porém não quer falar, gostaria que ela falasse sobre isso. — O que você quer falar comigo? — Pergunto inseguro. — Você se lembra daquele dia? — Perguntou me deixando confuso, então junto as sobrancelhas. — Quando você estava dormindo lá em casa que estávamos cuidando de você, naquele dia… você acordaria? — Ahh aquilo? Aquele dia era o dia que eu mais reagiria — Acredito que aquele ataque a Aysha deu bem a entender isso, mas eu estava lá do seu lado, você tinha me deixado presa em seus braços, com tanta força que eu não consegui me livrar, você tinha dito coisas para mim — Diz me encarando de forma esperançosa. — Não lembro do que eu disse — Você abriu seus sentimentos para mim, disse tudo que sentia por mim— O que eu disse? — Pergunto endurecendo a face. — que gostava de mim— Por isso você assinou aquele contrato? — Ergo as sobrancelhas. — Não, eu r
cap.6.2Saio do quarto deixando a porta aberta com uma pequena brecha podendo observá-la de costas sentada na cama, então ela abaixa o roupão primeiro revelando os ombros assim como o restante das costas e tenta se levantar e antes que o roupão revele o restante ela se senta na cama em resposta à dor de pisar no chão.— Ai… — murmura massageando o pescoço, com a outra mão na curva da sua cintura, a vejo voltar se deitar com o roupão cobrindo somente sua parte de baixo.— Scarlett, está precisando de ajuda? — Pergunto fingindo não está vendo o que está acontecendo.— estou, posso me levantarAssim que ela fala isso entro no quarto e vou até ela a pegando de surpresa, ela rapidamente esconde seus seios, mas infelizmente eu tive que trocar sua roupa mais cedo, infelizmente vi até o que não deveria, mas não fiz nada de errado.— Eu vou te ajudar, vou te levar para o banheiro — lhe digo puxando o restante do roupão junto e ela se escolhe ficando em posição fetal.— não, que degradante e hu
Capítulo 7Entro no banheiro e ela me encara cobrindo os seios.— Nada que eu já não tenha visto, então não faz mais nenhum sentido — lhe digo indiferente enquanto vejo na água que corre para o ralo um fio de sangue e solto um suspiro pesado e sério. — tenho que sair, você vai ficar um tempo sozinha em casa, tudo bem? — Pergunto e ela ergue a sobrancelha parece está pensando em algo.— Pode me levar com você? — Pergunta de forma meiga, despida desse jeito não sei assimilar o que ela está pedindo, mas me dou algum tempo para raciocinar.— Por que você quer ir?— Henry, eu acabei de menstruar, não tenho peças íntimas aqui, você pode comprar algumas? — Pergunta e me sinto envergonhado, lembro que esse tempo todo ela só tem uma peça íntima e um vestido que agora estão destruídos em seu banheiro.Pego uma toalha, coloco outro lençol de proteção em sua cama e me aproximo dela, sei que sua vontade é se esconder mais ela não tem outra opção a não ser me deixar ajudar.A pego novamente a coloc
cap.7.2Ela brigou, mas eu ganhei a briga, enrole o lençol em sua cintura, dobrei outro colocando na parte que ela vai sentar no banco da frente e seguimos para uma cidade vizinha, porém bem longe da cidade em que morávamos.— Então. Como a senhorita molestada deve se comportar? — Pergunto a encarando sério antes de abrir as janelas e ela começar a gritar.— eu já não estou me comportando mesmo estando com você no carro? — Pergunta de forma agressiva, se essa porra não for a TPM vou começar a pensar nas possibilidades de prendê-la naquele porão.— O que quer dizer? — Pergunto já sabendo que lá vinha mais besteira e isso não estava sendo nada engraçado.— que a minha menstruação só veio, porque você fez alguma coisa — Diz tombando a cabeça no banco, nunca pensei que Scarlett iria me deixar tão estressado.— Ainda está insinuando que eu abusei de você?— você fez, Henry Vicenzo! — Bradou novamente entre os dentes demonstrando raiva.— ok… — suspiro pesadamente pegando o celular, após al
Capítulo 8Scarlett narrando.Nem acredito que ele acabou comprando tantas roupas indecentes, afinal porque ele acha que eu vestiria isso?Continuou indignada após me trocar e finalmente me ver livre da cólica com alguns analgésicos que ele comprou.Mas estive pensando um pouco sobre o comportamento de Henry, e me recordo bem do que Vicente falou, ainda quando o conhecia como Mathias.Henry pode se acalmar com a música que ele ouvia sua mãe tocar, a mesma que eu e Vicente tocamos juntos, então eu posso tentar algo sobre isso e para isso tive uma ideia que espero de todo coração que der certo.Antes de tudo me levanto e tento suportar a dor dos cortes, já não estão tão ruins após tomar os anti-inflamatórios, e posso andar um pouco, mas se minhas pernas falharem quando eu ainda estiver indo até aquele quarto, podem me considerar uma garota morta.Esperei ele trazer minha janta, me deitei na cama de forma dramática fingindo ainda sentir muita dor e o esperei.Henry é um amor de ho
Capítulo 9Imediatamente em sua mão balanço a cabeça negativamente e ele sorriu.— não quero me separar de você — lhe digo e ele aperta minha mandíbula formando um bico.— Você não queria fugir a todo custo do casamento? Eu te dou a sua liberdade e sigo a minha vida— Henry, você disse que me amava e agora me deixaria ir?— Por amor a uma menina sem vergonha e muito nova eu deixaria sim, eu sou um homem maduro e faz um pouco de tempo que não toco em nenhuma mulher e tenho uma na minha casa que não posso tomar como mulher— Você quer se divorciar para ficar com outras mulheres? — Pergunto sentindo o peito apertar.— sim, eu sigo as regras fielmente, então não vou ficar com ninguém sendo casado com você, mas quando me divorciar depois desses dias aqui eu vou sair um pouco, tenho que admitir quando perco— e se eu não quiser? — Pergunto me levantando o encarando duramente, mas ele sorriu lindamente sem mostrar os dentes, porém seus olhos trazia uma certa emoção,Meus pés doem as