No entanto, eu ainda não conseguia entender o porquê de ele querer que eu atingisse meu clímax. Meus olhos estavam fechados devido àquela sensação entorpecente.
— Você está se desculpando por me proporcionar um orgasmo? — Perguntei.
— Não, amor. Eu queria que você tivesse um. Na verdade, eu precisava disso. Me desculpei apenas por ser brusco e apressado. — Ele falou, entusiasmado. Virei para ele, sem entender.
— Por que você queria que eu tivesse um orgasmo?
— Por causa disso. — Com um sorriso no rosto, ele fez com que eu me virasse para a floresta.
Quando olhei para frente, parecia que tudo tinha ganhado vida para mim. Eu conseguia enxergar tudo como se fosse dia, nítido e limpo. Percebia detalhes que normalmente passariam despercebidos. Como isso era possível?
— Ouça, amor. Feche os olhos e concentre-se no som da floresta. — Hector disse próximo ao meu ouvido. Tudo parecia intenso, cada som, até mesmo o estalar de gravetos por algum tipo de animal.
— Como isso é possível, Hector? —