-É isso que eu quero...! -Só isso!
Helena não conseguia conter os gemidos. Seu corpo parecia estar à beira de romper com a tensão que o caracterizava. Marco foi uma dor penetrante e um prazer insuportável que a sacudiu com cada empurrão e a empurrou para além do limite. Ela precisava terminar novamente, prová-lo dentro e fora dela, para desfrutar a sensação de não poder respirar a menos que estivesse sobre sua boca.
Ela se arqueou de costas numa tentativa de assentamento, mas ele não a deixou. Ele a queria lá, sem um centímetro de ar fluindo entre eles, ele queria possuir o único momento real de prazer infinito que aquela garota jamais teria em sua vida, porque o que estava por vir seria terrível.
No entanto, apesar de toda a história sombria que tinha levado até aquele momento e que, naturalmente, Helena desconhecia completamente, Marco não podia negar que estava tendo um dos momentos mais genuínos de sua vida. Se ele pudesse ter pensado, teria encontrado alguma justificação lógica