ESMERALDA DEL CASTRO
Chegamos no local e, Dio mio, onde foi que a Mia me meteu? Os homens aqui têm um jeito bem estranho, para falar a verdade... têm cara e postura de bandidos. Nos olham de um jeito esquisito, e começo a ficar com medo. Já a Mia parece não se importar nem um pouco.
Ela já chega indo direto para a pista de dança, e eu sigo para o bar. Estou com sede.
— Desacompanhada? — questiona uma voz masculina bem próxima ao meu ouvido, e me arrepio com sua aproximação repentina.
— Não. — respondo firme, virando-me para encará-lo. Ele é bonito, mas me olha como os homens da entrada... e eu não gosto nem um pouco disso. Sinto-me desconfortável.
— Não estou vendo ninguém com você. — diz, sorrindo de lado, mas seu sorriso não tem simpatia alguma. Parece forçado, como se estivesse me avaliando.
— Mas eu já disse que estou. Com licença. — digo, saindo de perto dele e desistindo de pegar qualquer bebida.
O local está relativamente cheio, mas nada comparado à Passione. Aqui