Olhava pela janela, segurando a pequena bebê nos meus braços. Meus olhos ainda insistiam em derramar-se em lágrimas. Eles ardiam tanto que pareciam estar prontos para se derreter. Olhei atrás de mim, e a porta se abriu.
Juan sorriu, mas eu sabia que ele estava se esforçando muito para manter algum grau de sanidade em mim. – O que aconteceu?
Ele retirou o casaco. Estava completamente molhado, e sua roupa pingava no carpete do hotel. – Nada! Eu estou ótimo. E como você está?
– Juan, eu te conheço. Você não está bem.
– Ah, querida. Você já tem problemas demais. – Juan passou as mãos pelo cabelo, e eles estavam perfeitamente alinhados e molhados, grudados em sua cabeça. – Eu não quero te preocupar ainda mais. Não quero que se sinta sobrecarregada. Nesse momento, só você importa!
– O que aconteceu?
– Nada! Nada demais... – Juan exibiu o semblante de quem pretendia chorar, mas estava se segurando ferozmente para impedir suas lágrimas.
– Segura a Maive. – Ordenei.
Juan a segurou, e e