O relógio marcava sete da manhã quando os primeiros raios de sol atravessaram a cortina da sala.
Isadora estava sentada no sofá, com Calebe nos braços. O bebê mamava com tranquilidade, enquanto ela observava as luzes se espalhando pelo ambiente, criando um tom dourado que deixava tudo com cara de paz.
Leonardo apareceu logo em seguida, ainda de camiseta branca e cabelo bagunçado, trazendo duas xícaras fumegantes de café.
— Achei que você ia dormir um pouco mais — ele disse, sorrindo.
— Eu até tentei — ela respondeu baixinho —, mas esse aqui resolveu que o dia já tinha começado.
Ele se sentou ao lado dela, observando o filho com um olhar cheio de ternura.
— É incrível como ele muda a cada dia… parece que ontem mesmo a gente ainda estava no hospital.
Isadora sorriu, ajeitando a mantinha de Calebe.
— É, e eu ainda não acredito que conseguimos escolher o nome sem brigar.
Leonardo riu, encostando o ombro no dela.
— “Calebe” combina com ele. Forte, sereno… igual à mãe.
Ela levantou o olhar