Melissa é uma jovem de 17 anos que se vê apaixonada pelo seu vizinho militar, passando por cima de seus princípios ela vive um romance intenso e ao mesmo tempo conturbado. Jhon um Major das forças armadas americana vive uma relação problemática com sua esposa Scarlat, mas se apaixona por uma jovem 16 anos mais nova. Será que com tantos obstáculos esse casal vai conseguir ficar juntos?
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Segunda-feira 6:20 da manhã acordo com o despertador do meu celular tocando, hora de levantar e enfrentar mais um dia de aula. Levanto da cama com os olhos ainda pesados de tanto sono, vou até o banheiro que tem em meu quarto e vou direto para debaixo do chuveiro, deixo a água quentinha caindo em minha cabeça por alguns minutos levando ralo abaixo todo o sono que me consumia, ouço minha mãe gritar na porta do meu quarto.
— Mel você vai se atrasar para a escola!
Saio do chuveiro e vou escovar os meus dentes, penteio meu cabelo e faço uma maquiagem bem leve. Coloco meu uniforme, pego minha mochila e desço as escadas correndo.Coloco minha mochila em cima do sofá e vou direto para a cozinha. Mamãe está terminando de fazer o suco de laranja, dou um beijo nela e no papai que está sentado à mesa lendo o seu jornal.— Bom dia mãe, pai.Mamãe responde:— Bom dia meu amor, tome seu café logo antes que se atrase para o colégio.
Tomo meu café correndo e papai diz que vai me dar uma carona até a escola.– vou te deixar na escola hoje Mel, se não você se atrasa de novo e não quero ser chamado na escola outra vez, você tem que acordar mais cedo.
Olho no relógio e vejo que já são 7:00, engulo o pão de queijo e pego minha mochila no sofá correndo e papai já está me esperando na porta de casa. Vamos caminhando até o carro que está estacionado em frente de casa, percebo uma movimentação na casa ao lado da minha. A casa estava á venda tinha uns 2 anos, ali morava dois velhinhos muito queridos pela vizinhança, Sr e Sra scott. Depois que o Sr scott faleceu seus filhos levaram a Sra scott para ir morar com eles em outro estado, eu acho.Olho para o meu pai que está colocando o cinto de segurança e pergunto:— Vizinhos novos?
Papai liga o carro e ao mesmo tempo diz:— É! Parece que um militar vem morar aí com sua família.
Dou de ombro sem dá muita importância, ligo o rádio do carro do papai e vamos em silêncio até o colégio que não era muito longe de casa ouvindo as notícias do dia.Chegou em frente a escola e me despeço do papai lhe dando um beijo e lhe desejando um ótimo dia de trabalho. Papai é promotor de justiça e trabalha no fórum da cidade, mamãe é advogada mas trabalha na parte da tarde em um escritório pequeno por conta própria.
Quando saio do carro vejo logo Milena, ela está de braços cruzados e batendo um pé no chão demostrando seu nervosismo por eu está quase atrasada mais uma vez.Quando me aproximo ela já pega o meu braço e sai me puxando apresada dizendo:— Aperte o passo Mel ou vamos entrar na sala de aula atrasada mais uma vez e não quero ser chamada a atenção outra vez por sua culpa!
Eu bufo por conta do estresse dela logo de manhã, saímos correndo pelos corredores do colégio e chegamos à tempo dentro da sala de aula, uffa!----------❤️---------------❤️--------------
A aula foi chata como sempre, mas bem produtiva. Temos vários trabalhos para fazer, e um deles é em grupo. Já eram 12:00 quando em fim o sinal b**e, hora de ir para casa. Ao sair da sala de aula eu e Milena somos parada por Erick, Thomas e Sofia nossos colegas de classe.
— Podemos fazer parte do grupo de vocês? Pergunta Erick.— Claro que podem. Afirma Milena.Conversamos por um tempo sobre onde e quando faríamos nosso trabalho e ao chegar no portão da escola me despeço de Milena e vou andando para casa.Minha casa não fica longe da escola, aproximadamente 10 minutos de caminhada. O dia até que estava fresco, aqui em Death Valley na Califórnia tem dia que faz 37°. Saio de meu devaneio ao chegar na minha rua, caminhando vagarosamente observo um carro estacionar em frente a antiga casa dos Scott e vejo sair dele o homem mais lindo que já vi, fico hipnotizada com a imagem.
Ele abre a porta do carro e vai descendo do mesmo, coloca o óculos escuro, b**e a porta do carro fechando-a, passa a mão pelo cabelo e aperta o alarme do carro o trancando. Cabelos negros, pele levemente bronzeada, aproximadamente 1,90 de altura braços fortes, muito fortes, nossa b**eu um calor agora! Assisto tudo paralisada, é como se ele estivesse em câmera lenta.
Sou tirada mais uma vez de meus pensamentos quando ele me olha e abre um belo sorriso, e que sorriso! Os dentes dele são tão brancos que ofusca meus olhos, gamei papai! Sacudo levemente minha cabeça tirando alguns pensamentos sórdidos que veio em minha mente e abro outro sorriso para ele que ao chegar mais próximo a mim diz:
— Olá, boa tarde. Me chamo Jhon e sou seu novo vizinho, vi você hoje de manhã saindo desta casa com um senhor suponho que indo para a escola.
Ele me viu? Quando? De onde? Não vi ninguém de manhã, só os rapazes do caminhão? Pensei rápido enquanto admirava seus bíceps. Foco Mel! Minha consciência me alertava.
— si... Sim! Gaguejo. Meu nome é Melissa, estico meu braço para apertar sua mão e ele retribui.Ao apertar a mão dele meu corpo se estremece todo como se eu tivesse levado um choque e puxo a mesma rapidamente assustada. Ele me olha com o cenho franzido, limpo minha garganta e abro um sorriso disfarçando meu constrangimento e digo:
— Prazer Jhon!
Ficamos nos olhando em silêncio por alguns segundos e pude reparar agora que ele tirou seus óculos escuro que seus olhos eram azuis igual ao mar.— Bom Jhon, como já sabe eu moro aqui, aponto para minha casa, e qualquer coisa que precisar é só chamar.Dou um sorriso tímido para ele que me corresponde com outro sorriso e diz:
— O prazer foi todo meu Melissa e pode deixar que se eu precisar de algo eu chamo sim!
Viro as costas e entro em passos largos dentro de casa, fecho a porta e me encosto na mesma respirando fundo e suando igual uma porca.— Que homem é esse? Que corpo, que mãos, que rosto, que sorriso? Penso alto.Sou surpreendida por mamãe me olhando confusa e dizendo:— Aconteceu algo Mel?
A festa já começou e a casa está lotada de universitários doidos andando para todo o canto com garrafas de Heineken na mão, sinceramente minha paciência é zero para universitário, talvez seja por isso que eu ainda não entrei para a faculdade. Me aproximo de um grupo onde estão minhas irmãs, até que o papo é legal, eles falam sobre alguma viagem que eles fizeram nas férias passada e já estão planejando a próxima viagem. — Deixa eu apresentar essa daqui. Começa Renata e eu já a encaro de cara feia, ela com certeza vai querer me empurrar para algum dos meninos que estão ali. — Essa é minha irmã caçula, Rebeca mais podem chama-la de beca. Depois que todos me cumprimentaram eu resolvo me afastar do grupo, eu tinha virado o centro da conversa ali, perguntas como: Você faz faculdade de quê? Começaram a ser feitas e com o máximo de educação eu respondi, mais antes que as perguntas fossem mais invasivas resolvi me retirar. Não gosto de entrar nesse assunto da faculdade já que decidi não faz
Continua...Passo a noite toda pensando nela, pensando em como vou me desculpar. Pensei em ir segunda na casa da Mel falar com ela, mas na segunda estarei de plantão, infelizmente vou ter que me segurar até terça, com muito custo consegui dormir. Meu domingo foi familiar, fui visitar mamãe que já estava quase me deserdando. Na terça me levanto por volta das 8 horas e me preparo para ir na casa da Mel, passei o domingo inteiro pensando em beca e a segunda foi difícil me concentrar no trabalho, não sei por que me importei tanto, mais saber que vou falar com ela me deixa mais aliviado. Toco a campainha e ela me atende, seu olhar era de surpresa mais ao mesmo tempo indiferente, ela já vai me dando passagem para que eu entre. — Dom está dormindo ainda, mas já já acorda. Ela diz fechando a porta. — Na verdade, eu queria falar com você. Digo parado de frente pra ela. — Quando eu disse que não ficaria com você se tivesse sobreo aquele dia, foi por que te acho muito nova, você tem cara de
Fellipe...Acordo cedo e resolvo ir visitar Dom, sei que Mel vai estar no trabalho mas mesmo assim eu vou, estou morrendo de saudade do meu filho, eu sei que não sou pai de sangue, mas sou de coração e isso é o que importa. Chego em frente a casa da Mel e após estacionar meu carro, toco a campainha. Fico paralisado com quem eu vejo, ela também fica paralisada e por alguns segundos não sabemos o que falar um para o outro. — Posso ajudar? Ela pergunta com a voz meio trêmula. Ela me reconheceu, com certeza. — Oi, eu sou Fellipe... Não sei se a Mel falou de mim pra você? Digo meio sem graça, não sei se digo que sou o ex da Mel ou se sou um amigo, sinceramente não sei o que dizer. — Você lembra de mim neh? Eu tive que perguntar. Que merda ela faz na casa da Mel? Meu subconsciente pergunta. — Ah sim! Ela falou sobre o Dom ter dois pais e um deles se chamar Fellipe. — E sim, eu lembro de você... Afinal, aquele dia foi um dos maiores tocos que já levei na vida! Ela diz me dando passagem p
Mel... Tem coisas que acontecem na nossa vida que jamais imaginamos passar, no meu caso, eu jamais imaginei me envolver com um homem casado que dirá 16 anos mais velho que eu. Passei por cima de muita coisa inclusive dos meus princípios, mas a maior burrice que fiz foi ter tentado tirar a minha vida, isso sim eu me arrependo, do restante não. Ter engravidado cedo, ter sido abandonada, ter sofrido tudo que sofri só me transformou em uma mulher mais forte. Hoje eu sei que aconteça o que acontecer em minha vida, eu passo por cima, eu supero! Depois da minha alta eu e Jhon conversamos e um dos pontos mais importantes da conversa foi em não me esconder nada, por pior que seja a situação ele jamais poderá me poupar da situação, somos um casal e devemos resolver tudo como um casal, juntos! Ele foi condecorado pelo sucesso da missão e com isso não precisará mais ir em missão, a não ser se houver uma guerra. Eu fiquei eufórica com a informação. Beca e Fê aceitaram ser padrinhos da Maria
Jhon... O dr explica toda a situação da Mel e quando está terminando de falar vejo Felipe passando pela recepção, saio em disparado em sua direção parando em sua frente, sua cara é de cansado na verdade de exausto, seus olhos estão vermelhos, em um gesto rápido lhe dou um abraço forte lhe pegando desprevenido, ele custa a retribuir o abraço mas retribui. Nós dois choramos abraçados ali naquela recepção, eu só conseguia dizer... — Obrigado, obrigado, obrigado! Você salvou minha mulher e minha filha, serei grato a ti para o resto da minha vida! Digo em soluços — Eu não fiz nada, quem fez o parto foi dra Mônica e seu esposo, o médico que estava falando com vocês. Ele diz me soltando. — Você não estava em missão? Ele pergunta meio confuso. — Concluímos a missão ontem e embarquei ontem mesmo, cheguei hoje e fiquei sabendo pelo vizinho o que aconteceu. E... Você fez muita coisa sim Fellipe! Você ter organizado toda equipe antes que a Dra Mônica chegasse foi excencial para ambas sobrevi
Fellipe... Estou de plantão hoje a noite no hospital quando recebo uma ligação da beca, acho estranho a ligação por que já é tarde, atendo de imediato. — Oi gatinha, aconteceu algo? — Fellipe, dona Márcia me ligou pedindo para eu ficar com Dom, parece que Mel está perdendo sangue. Ela fala sem respirar e chorando. — Ei, calma gatinha, eles estão vindo pra cá? Ela diz que sim e eu me despeço dela. Ligo correndo para a obstetra dela que está em casa, ela mora no mesmo condomínio que o meu, que fica perto do hospital. Recebendo ordens dela eu preparo a equipe, enfermeiros, pediatra, instrumentistas e anestesista. Em pouco tempo a equipe já está com o centro cirúrgico organizado caso ela precise ter o bebê hoje, também preparamos a UTI neonatal e UTI adulta caso os dois precisem. Em aproximadamente 30 minutos depois da ligação de beca, Mel chega. Ela quer que eu salve a vida do bebê e não a dela, mas eu jamais faria essa escolha... Quem teria que escolher era o Jhon mais como ele es
Último capítulo