Luigi Romano
Terminamos o chá e Diana parecia bem calma. O problema é que ela sempre parecia calma. Diferente dela, eu estava tenso, inquieto e insatisfeito com a ideia de que estaria viajando para Roma, quando ela estaria voltando para Berna.
Ela levanta da cadeira e segue em direção a porta, então se apoia na parede e por pouco não cai. Eu a seguro nos braços antes que caia. Matteo e nona se aproximam.
_ Diana? – Eu a chamo e ela está pálida.
_ Eu estou bem – Ela fala com os olhos fechados.
_ Leva ela para o quarto, eu vou ligar para o médico – Matteo fala já com o telefone no ouvido.
Sigo com Diana para meu quarto e a deito na cama com cuidado.
_ Eu estou bem – Ela insiste. Retiro seus sapatos e nona entra logo atrás, junto com Lolita e Giorgina.
_ Nona – chamo agoniado, avaliando a palidez de Diana.
Me afasto dando lugar para que nona possa examiná-la. Ela toca a fronte de Diana e se sentando ao seu lado faz algumas perguntas. Em seguida coloca a mão sobre a barriga dela e permane