Luigi Romano
Encontro uma das funcionárias da casa na sala e pergunto por Diana. Ela me informa que nona a está ensinando a fazer um bolo.
Sigo em direção a cozinha, quando sou surpreendido por Isabela. Ela me agarra e impulsiona o corpo nas pontas dos pés, apoiado as mãos em meus ombros, ao mesmo tempo em que alcança a minha boca, em um de seus beijos entusiasmados.
Eu a puxo para a primeira sala do corredor, o antigo escritório de Matteo. Não quero que Diana a veja sem que antes tenhamos uma conversa.
_ Eu deveria estar muito magoada com você, mas você tem sorte. Muita sorte – Ela fala jogando a bolsa no sofá, em seguida me empurrando na poltrona.
_ Por que? – Pergunto sem o entusiasmo costumeiro. Não é nada divertido pensar que o que tenho para dizer a ela, vai magoá-la.
_ Por que? Não tem vergonha? Hoje é o aniversário de sua namorada – o orgulho com que enche a boca para dizer isso é como uma punhalada – Como se atreve a fazer essa pergunta? Diz pra mim que está apenas me prepara