— Sou mesmo uma filha da puta, mas sou também a mãe da garota que você violentou. E ela vai embora comigo agora mesmo. — Ela cravou seus olhos em mim. — Vá arrumar sua mala.
— Delancy não sai dessa casa. É perigoso para ela e para o meu filho. Se é dinheiro que você quer, me diga seu preço. Quanto você quer para que ela fique aqui?
Um sorriso vitorioso se manifestou no rosto da minha mãe, enquanto eu ficava cada vez mais perto de explodir de tanta raiva daquela mulher.
— Não é assim que funciona. Ela vai pra casa comigo. Quando eu pensar em uma quantia que seja suficiente para me fazer esquecer que um drogado de trinta e sete anos violentou e engravidou minha filhinha de dezessete, eu volto a entrar em contato.
— Não é seguro para ela sair dessa casa, porra! Me diga seu preço.
— Não é um preço baixo. Você se aproveitou de uma criança!
— Já chega! — Praticamente gritei, sem mais conseguir controlar a raiva que queimava em minhas entranhas, raiva daquela mulher, do seu indescritível mau